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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Resolução Nº 001/2009 – CME–Pel


                                                
* Revogada pela resolução nº1 de 24 de agosto de 2011

Fixa normas para oferta de Educação de Jovens e Adultos no sistema Municipal de Ensino de Pelotas – RS.                                                                     
                                                                                                                                 
                                                                       
                                                                                                           
                                            O Conselho Municipal de Educação – Pelotas – RS, criado pela Lei Municipal nº 2005/1972 e passando a integrar o Sistema Municipal de Ensino, conforme Lei Municipal nº 4904 de 16 de janeiro de 2003,

                                               RESOLVE:
Art. 1º A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma oferta de educação regular destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio, com características adequadas às suas necessidades, interesses e disponibilidades.
Art. 2º A Educação de Jovens e Adultos nos níveis Fundamental e Médio pode ser desenvolvida através de:
                                               I – Oferta de Alfabetização de Jovens e Adultos, correspondente aos anos inicias do Ensino Fundamental;
                                               II – Programa de Educação de Jovens e Adultos correspondente aos anos iniciais do Ensino Fundamental organizado pela Mantenedora;
                                               III – EJA correspondente aos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, expressas no Projeto Pedagógico, consolidadas nos Regimentos Escolares e nos Planos de Estudo de estabelecimentos integrantes do Sistema Municipal de Educação;
                                               IV – Cursos de preparação de jovens e adultos para os exames supletivos em nível de Ensino Fundamental;
                                               V – Exames supletivos em nível de Ensino Fundamental.

                                               § 1º O Programa de Educação de Jovens e Adultos, correspondente aos anos iniciais do Ensino Fundamental, organizado pela Mantenedora, não deve ser consolidado nos Regimentos Escolares dos estabelecimentos integrantes do Sistema Municipal de Educação que optarem por desenvolvê-lo.
                                                § 2º A EJA, para os anos finais do Ensino Fundamental, somente poderá ser oferecida nas escolas da Rede Pública Municipal que possuem estes anos.
                                               Art. 4º A idade miníma para o ingresso na EJA é de 15 anos para a oferta correspondente ao Ensino Fundamental e 18 anos para a oferta correspondente ao Ensino Médio.
                                               Art. 5º A EJA ou programa para os anos iniciais do Ensino Fundamental deve ser oferecida, no mínimo, em 1600 horas; para os anos finais do Ensino Fundamental no mínimo 3200 horas e 2400 horas para o Ensino Médio.
                                               § 1º  A EJA para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio pode contemplar o ensino não presencial em até 20% da carga horária estabelecida para cada oferta.
                                               § 2º A freqüência mínima é de 75% do tempo do aluno em cada fase, módulo ou etapa, tanto para EJA correspondente ao Ensino Fundamental quanto para o Ensino Médio.
                                               Art. 6º O aluno que tiver avanços progressivos individuais, somente poderá receber o certificado de conclusão se tiver freqüentado, no mínimo, 1600 horas do total previsto para os anos finais do Ensino Fundamental e 1200 horas para o Ensino Médio.
                                               Art. 7º O Poder Público pode criar um Núcleo de Educação    de Jovens e Adultos para oferecer exames supletivos de Ensino Fundamental, bem como programas de apoio aos candidatos a estes exames.
                                               § 1º O Núcleo pode fracionar os exames relativos a uma determinada área do conhecimento, em provas parciais.
                                               § 2º O Núcleo deve ter autorização e Regimento próprio para o seu funcionamento.
                                               Art. 8º O Poder Público pode oferecer cursos de preparação para exames supletivos em nível de Ensino Fundamental.
                                               Parágrafo Único: Os cursos citados neste artigo podem ser ofertados sem autorização para o seu funcionamento.
                                               Art. 9º O Poder Público pode promover a realização gratuita    de exames supletivos em nível de conclusão de Ensino Fundamental.    
                                               § 1º A Secretaria Municipal de Educação(SME) pode firmar convênios ou contratos com instituições educacionais para a realização de exames supletivos em nível de Ensino Fundamental.
                                               § 2º Estas instituições conveniadas ou contratadas devem ter autorização para o funcionamento e credenciamento específico para este fim.
                                               § 3º Para prestar exames em nível de Ensino Fundamental o candidato deve ter 15 anos completos.
                                               Art. 10 Cabe à SME, ao Núcleo  e as instituições conveniadas ou contratadas, expedir os certificados parciais e de conclusão, em nível de Ensino Fundamental.
                                               Parágrafo Único: Para a certificação de conclusão em nível de Ensino Fundamental, podem ser aproveitados estudos concluídos com êxito.
                                               Art. 11 Esta Resolução será interpretada à luz das disposições contidas no Parecer nº 06/2008 – CME  – Pelotas   
                                               Art. 12 A presente Resolução entra em vigência na data de sua publicação.
                                                          
                                                                       Pelotas, RS,     07 de  janeiro de 2009

           
                                                                                        Silvia Maria Faller Becker
                                                                                       Presidente do CME-Pelotas